Meio Ambiente - A Capital Manaus amanheceu sábado dia 04/11 tomada de fumaça oriunda das queimadas na floresta amazônica e a situação já dura um mês, sem sinais de melhora. Em outubro, o Amazonas registrou o maior número de focos de incêndio desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) iniciou o monitoramento.
Alguns pontos da capital registraram um índice de Qualidade do Ar (IQAr) superior a 400 ug/m3 (micrograma por metro cúbico), com base em um cálculo que usa como referência uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Acima de 125 ug/m3, o nível de poluição já é considerado péssimo.
A capital do Amazonas é o epicentro de uma grave crise ambiental que atinge todo o estado. O problema é potencializado pelas queimadas que, em todo o Amazonas, somam mais de 15 mil nos últimos três meses. Outubro, inclusive, foi o pior mês em relação aos incêndios dos últimos 25 anos. Com o problema, o governo do estado decretou emergência ambiental.
O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, disse que a qualidade do ar em Manaus deve continuar ruim até dezembro. Neste sábado, a cidade vive o ápice da segunda onda de fumaça.